sábado, 14 de novembro de 2009

ATIVIDADES NA SALA DE INFORMÁTICA EDUCATIVA


Prática de Sala de Aula
Objeto de Aprendizagem
Fazenda RIVED


O aluno JF, 8 ANOS, recebe instrução em LIBRAS de sua profa. Carla Lira.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Nosso Encontro Presencial

Aderlane é uma exceletne anfitriã. Nos sentimos muito a vontade em sua casa e remexemos toda a sua famosa mala. (E, não espalhem comemos todo o queijo que ela "importa" da Paraíba!) Vale a pena!

Linda e Clécia, amigas maravilhosas, discutimos muito sobre Educação Inclusiva e as tecnologias de apoio as pessoas com deficiência.


Clecia, Aderlane e Linda

fotografa: Neiva


Profª Ana Maria Barbosa de Menezes - 3º Ano A – Noite











Profª Julia Feitosa Neves - 3º Ano B – Noite






Profª Angela Maria Barbosa de Menezes - 2º Ano A – Noite

INSTITUTO CEARENSE DE EUDCAÇÃO DE SURDOS - ICES

ALFABETIZAÇÃO e FAZENDA



Ensino fundamental I (2º ano)

8 alunos e participaram dois alunos.

Todos são surdos, pois pertencem a uma escola especial.




Um Individualmente, pois foi exigida a mediação da professora na interpretação do português para LIBRAS.




Faria uma adaptação que permitisse maior autonomia do aluno surdo para que questão da compreensão das atividades, ficando a intervenção da professora no sentido de esclarecimento de dúvidas com relação a conceitos, etc.




Interessaram-se muito! Acredito que a questão visual e o apelo para questão da brincadeira, ou seja, do ensino através do brinquedo, do jogar é sempre algo que desperta interesse.

a) Com certeza é necessário um planejamento anterior sobre os conceitos que se quer trabalhar para a escolha do Objeto de Aprendizagem adequado.

b) O erro no Objeto de Aprendizagem é percebido como uma possibilidade de exercitar múltiplas tentativas de acerto e isso dá outra concepção para o ato de errar. A expressão utilizada pela professora ‘tente outra vez’ é diferente de vc errou... Algo assim parecido com ‘vc é incapaz’.

Profª lLdenia Alves do Nascimento - 5 º Ano B - 8 alunos



Os OBJETOS DE APRENDIZAGEM são ferramentas pedagógicas que tem como objetivo melhorar o ensino, as aulas; aperfeiçoando o trabalho docente, facilitando o ensino-aprendizagem, favorecendo igualmente o papel do estudante para aprender, pensar, investigar e solucionar problemas.
Ao aplicar o OA Viagem Espacial - Alfabetização com meus alunos de 5º Ano tive facilidades e dificuldades. Uma das facilidades foi o material visual. Partindo desse visual o aluno consegue asssociar o desenho ao que o objeto pede. O que mais gostei foi do interesse de realizar as atividades, apesar da dificuldade da língua portuguesa. A dificuldade foi em aplicar pois tive que intervir várias vezes para interpretar o que dizia o exercício.
Com certeza percebi que o OA é uma ferramenta pedagógica de muito valor para todos que a ele tem acesso, porque a partir dos OA's o aluno investiga e começa a construção dos seus proprios conhecimentos.
Meus alunos são surdos e assim vi que é possível aplicar os OA's como um poderoso suporte de aprendizagem, sendo necessário apenas observar a fase do aluno para explorar suas aprendizagem.
Enfim percebo que os objetos de aprendizagem são atividades enriquecidas quando compartilhadas entre aluno e professor como um trabalho de troca de experiência mútua e contextualizada.

Profª Antonia Barros da Silva - 5 º Ano A - 8 alunos




O Objeto de Aprendizagem Alfabetização, é ideal para ser utilizado com crianças que estão no processo de aquisição da língua escrita, principalmente as que estão nos níveis pré-silábico, silábico e alfabético. Mas, creio que não seja adequado para ser utilizado em nossas salas de alunos com surdez, mesmo sendo legendado, temos alunos que ainda não estão nestes níveis.





O OA Fazenda Rived é uma ferramenta pedagógico muito interessante, pode ser trabalhada contextualizada não só na 1ª série, como em outras séries também, pois, além de desenvolver o raciocínio lógico, desenvolve a criatividade, intuição e a capacidade de analise critica. Excelente para trabalhar com nossos alunos surdos, uma vez, que usamos muito o lúdico em sala de aula.




Profª Lindamina Passos Araújo - 4º Ano B - 8 alunos

O trabalho com os OA’s permite aos alunos apropriar-se de um saber consciente e construtivo. São ferramentas pedagógicas muito boas, cujo ajuda na formação do raciocínio lógico, motivando para a aprendizagem da leitura, da escrita e do cálculo, proporcionando no processo do ensino, fazendo uma relação maior entre os alunos e professores.



Foi bastante satisfatório trabalhar com o OA scrapbook, pois os alunos interagiram muito.





Não foi difícil. As atividades são bem parecidas com as que utilizamos em sala. É uma prática que possibilita no acesso de pessoas portadoras de NEE ou Condutas Global de Desenvolvimento.


Profª Fabiana Aragão Macau - 4º Ano A - 7 alunos












Profª Isabel Cristina Fernandes Ribeiro - 3º Ano C - 9 alunos









OBJETOS DE APRENDIZAGEM - ANALISE

Entrei em contato com trÊs Objetos de Aprendizagem (OA): Alfabetização, Fazenda Rived e Scrapbooks. Achei os três muito criativos e envolventes, principalmente o do Scrapbooks, pois já utilizava um programa o PRINT 6.0 para fazer trabalhos escolares e achava muito interessante.

Para crianças ouvintes o software é excelente pois os comandos encontram-se grafados e até podem ser realizados por aqueles que ainda não dominam totalmente a leitura e escrita formal da língua portuguesa pois podem ouvir os comandos. Já para os surdos isso fica um pouco complicado se não houver a tradução para a língua de sinais., através da janelinha ou do professor que domine a língua ou intérprete. Em minha opinião nesse caso como requer a avaliação sistemática do professor em cada etapa do desenvolvimento da atividade, o  melhor é o professor dominar LIBRAS, pois, se não for assim a avaliaçãoo ficará intermediada pelo intérprete, colocando ali a visão e avaliação também dele.

No OA de Alfabetização é possível perceber o nível em que se encontra a criança, sendo mais uma vez imprescindível a mediação do professor para que o aluno possa superar suas hipótese e prosseguir para outra. é interessante também a possibilidade de agrupamentos de alunos por nível de conhecimento e hipóteses, podendo unir um que esteja na silábica e outro que está na alfabética. A dificuldade maior em minha opinião é para a professora diagnosticar os níveis em crianças surdas.
No outro software o da Fazenda que aborda  conceitos matemáticos- Rived  também é imprescindivel a presença do professor que domine Libras. Se não for possível o intérprete deve estar presente para explicar o que a situação está solicitando. Dependendo do professor outras possibilidades envçlvendo outras areas de conhecimentos poderão ser trabalhadas.

Enfim, os Objetos de Aprendizagem, como o próprio nome já diz, são realmente objetos da aprendizagem, que proporcionam ao sujeito envolvido a aquisição de conhecimento, de forma lá dica, criativa e prazerosa.  Possibilita, portanto, ao professor utiliza-los como ferramentas de apoio pedagógico pedagógicas em sala de aula, sendo importantes para a aquisição de conhecimento e aprendizagem de todo e qualquer aluno, principalmente para os que apresentam necessidades educativas especiais.



Profª Clecia Rosas Brito Bastos - 3º Ano B - 8 alunos

A atividade com os OAs foi realizada no Instituto Filippo Smaldone escola para surdos conveniada com Estado e Prefeitura. Temos um laboratório de informática com sete ou oito computadores em uso, ora com bom funcionamento, hora funcionando precariamente. Esses O.A.s foram instalados nas máquinas da escola podendo ser utilizados por toda as turmas já que a professora do laboratório gostou muito. Utilizei-os numa turma de 4º ano com oito alunos (surdos) tendo idade variada entre 10 e 12 anos ficando cada um em uma máquina e as professoras (eu e a professora do laboratório intervindo quando necessário.






Alfabetização e Fazenda Rived foram ao O.A.s aplicados. Houve aceitação por todos, acharam divertido e vibravam na conclusão de cada etapa vencida com gritinho e levantar de braços. Apesar da idade e o fato de está no 4º ano foi bastante proveitoso; todos estavam muito concentrados, raciocinado para realização das tarefas. A maioria dos surdos tem dificuldade com o português e a linguagem desses O.A.s estavam mai ou menos ao alcance de seu entendimento (entendimento da linguagem). Quanto ao conteúdo explorado surgiram pequenas dificuldades de interpretação, que eram esclarecidas através da LIBRAS apesar dos alunos já terem visto a matéria anteriormente em outras séries, não deixou de ser igualmente importante para seu aprendizado; os surdos tem a necessidade de ficar revisando principalmente as “nomenclaturas”, pois a falta da audição não os permite fixar algumas palavras que não são habitualmente utilizadas em seu dia a dia. Demos a oportunidade de revisão de conteúdos adormecidos e treino do português escrito tudo isso promovendo diversão.




Não encontrei dificuldade alguma na aplicação dos OAs, Alfabetização e Fazenda Rived. São ferramentas pedagógicas muito lúdicas e de excelente aceitação bem legais para se trabalhar na formação de conceitos, raciocínio lógico, disciplina e na construção da escrita, assim também como alguns conceitos explorado indiretamente.

Profª Nadia Maria Sarmento Guedes - 3º Ano A - 8 alunos





A escola Filippo Smaldone dispõe de um pequeno laboratório de informática, porém com uma excelente professora, que realmente faz muita diferença.A disponibilidade em que se coloca para facilitar o cumprimento de nossas atividades obtiveram um resultado bem conclusivo, nos oportunizaram presenciar nossos alunos interagindo com a ferramenta em estudo “ Fazenda Rived.”





Meus alunos surdos tem uma faixa etária entre 10 e 14 anos, em pouco tempo concluíram as etapas das atividades e se demonstravam disponíveis na ajudar aos colegas.

Acredito que a Fazenda Rived terá melhor utilização com alunos de séries iniciais.



Profª Francisca Sofia Fernandes Marques Mendes - 2º Ano B - 8 alunos




Profª Francisca Carla Alves Lira - 2º Ano A - 8 alunos

Todas somos unânimes em dizer que os Objetos de Aprendizagem despertam interesse e motivam os alunos, instigando a auto-aprendizagem, fazendo com que os alunos assumam uma nova postura diante do conhecimento, contudo para que isso realmente aconteça é preciso que haja um mediador e este seria no caso o PROFESSOR. O uso desses Objetos de Aprendizagem permite instigar a curiosidade dos estudantes e lançar desafios que estimulem o raciocínio, contribuindo para o enriquecimento dos ambientes, porém não substituem o professor. Seu papel é fundamental, pois cabe a ele eleger qual O.A. será utilizado, em quais contextos e com que objetivos pedagógicos, ou seja: PLANEJAR. Além de HUMANIZAR a educação.



Quanto ao trabalho aplicado com os Objetos de Aprendizagem são estimulantes, tanto no campo da língua, como da matemática . As crianças são bem estimuladas e todo esse aprendizado que é feito “brincando” são bem contextualizados.

Interessante o comentário de uma colega onde faz uma observação em que as atividades podem ser trabalhadas individualmente podendo-se perceber o que elas são capazes de fazer sozinhas além de se perceber a autonomia de cada uma e, coletivamente, onde pode-se observar o nível de concentração no grupo e o nível da conversa.




Também achei relevante a observação de outra que fala sobre o uso da LIBRAS para a interpretação dos comandos. Claro que o professor, mesmo com alunos ouvintes terá que fazer suas interferências, no entanto o uso dessa língua é fundamental, pois ela faz o diferencial. Portanto penso que seria bem útil e democrático se existisse a janelinha, como fala uma de nossas colegas, para que os surdos pudessem se sentir mais seguros e amparados por esses Objetos de Aprendizagem.

Consegui aplicar alguns Objetos de Aprendizagem com meus alunos e perceber que é possível utilizá-los em minha sala. Com esses O.A. posso criar estratégias a serem desenvolvidas de forma prazerosa fazendo com que as crianças tornem-se mais interessadas ao conteúdo escolar.
- Fazenda: Achei bem fácil e não senti nenhuma dificuldade em entender. Isso serve também para meu aluno que fiquei observando bem de perto e orientando-o. Em cada estágio explicava o objetivo e ele até me surpreendeu, pois na fase em que eu achava que ele sentiria mais dificuldade, conseguiu fazer sem problema.


- Alfabetização: Sentimos (eu e meu aluno) dificuldade em mudar de planeta. Porém quem acabou nos ajudando foi um aluno de uma série mais avançada que chegou na sala de informática e num piscar de olhos solucionou todos os nossos problemas ( melhor do que ler o manual. rsrsrsrs). Nesse O.A. existe uma fase em que o aluno precisa fazer um pequeno texto e diante das dificuldades existentes no que diz respeito a 2ª língua de nossos alunos, que é a portuguesa, e o pouco tempo que tivemos para trabalhar essa atividade não foi possível realizá-la.

No O.A. “Alfabetizção” existem várias possibilidades de se trabalhar a escrita e leitura. Primeiro reconhecer o significado e o significante quando se prepara a lista para fazer a viagem. Também a formação de palavras e frases dando ênfase à sua regra de espaçamento que deve conter na mesma. Num estágio já elevado existe a possibilidade do aluno produzir seu próprio texto de acordo com o que pôde ver nas atividades anteriores.


Na “Fazenda” existem formas de desenvolver a memória, raciocínio lógico-matemático, atenção, noções de conjunto, classificação, contagem entre outros.

Isso tudo é visto em sala de aula e o aprendizado torna-se completo e envolvente ao podermos ver todos esses conceitos e desenvolvimento da língua de forma atraente e interativa, pois tudo é contextualizado. Dessa forma torna-se significativo, pois a criança se faz presente na sala de informática não para fazer uma atividade qualquer, mas para desenvolver seu potencial.



Profª Jacilena Alves Cavalcante - 1º Ano B - 9 alunos





Profª Liana Medeiros de Andrade - 1º Ano A - 8 alunos

Inicialmente trabalhei o OA Alfabetização com oito (08) alunos de 1º. ano da escola em que trabalho, Instituto Filippo Smaldone. São alunos com idade de sete a doze anos, sendo sete surdos e um não possui o pavilhão auricular (orelhas) mas ouve. Em sua maioria estão no processo de alfabetização e outros já alfabetizados. Devo ressaltar que mesmo alfabetizado o surdo precisa de mais tempo que o ouvinte para dominar o português escrito.




Eu sou a professora da sala e tenho o curso de especialização em educação especial – deficiência auditiva e Neiva é a professora do LIE, possui também o curso supracitado e ainda o mestrado. Sei que só curso não prepara, porém nos dá um ótimo suporte que aliado a experiência e vontade de contribuir para o crescimento individual e coletivo pode ser efetivo na vida do educando e futuro cidadão.




Vamos semanalmente ao LIE sempre às quartas-feiras, onde trabalhamos tanto o conteúdo de sala, como temos atividades variadas. No dia planejado para aplicação do OA estavam funcionando quatro (04) computadores, portanto todos eles foram utilizados e ainda formei grupos de dois componentes, onde um estava mais adiante no processo de leitura e escrita e o outro em um nível diferente.

Os computadores muito velhos tornou a atividade difícil, pois são lentos e por isso demorava muito a responder aos comandos. Pensamos que era por ser LINUX, mudamos para WINDONS em outro computador e foi a mesma dificuldade.




No uso do OA propriamente dito percebi que as estrelinhas não fixavam com facilidade, as letras da sopa também não soltavam logo, o que fazia as crianças apertarem muito e cada vez mais forte o mouse.

Para o usuário ouvinte e o cego não há problema em compreender o que pede a questão (creio eu) porem para o surdo existe a necessidade da janelinha, caso busquemos a autonomia. No lugar do interprete os professores podem desempenhar este papel. Só que demora muito para o professor atender todos, já que não dá para fazer ao mesmo tempo. Senti dificuldade em mediar as questoes, no que se refere ao conteúdo e poder perceber o desempenho do aluno porque ao explicar tinha que passar para outro grupo.

Não sei como eles passaram de uma etapa para outra, que pensamento usaram e tudo o mais.




No pouco tempo que tivemos, não consegui pensar em nada de efetivo para a mudança da situação mas espero usar novamente, explicar todos os passos com o Guia do Professor, mostrando para todo o grupo e deixando que façam em duplas.

O Guia do Professor foi bem esclarecedor pois quando utilizei o OA sozinha pude tirar minhas dúvidas e ao aplicar com os alunos não senti tanto problema.

Apesar de bem colorido, desenhos interessantes, exercícios em grau de dificuldade crescente não percebi muito interesse por parte dos alunos. Acredito que o não domínio da leitura e escrita, a dependência da interpretação do professor para LIBRAS, o pouco vocabulário ainda desenvolvido, a lentidão do computador foram as causas de tal falta de interesse. No decorrer do jogo, eles ficaram nervosos, impacientes e querendo mudar de atividade.

Pretendo ainda utilizar o OA, com minha turma. Agora eles já tem uma experiência inicial, irei trabalhar em sala o tipo de questão utilizada e farei uma exploração contextualizada do vocabulário.




Realmente os OA são uma poderosa ferramenta na educação mais precisamente na construção do conhecimento, se bem utilizada. Necessitamos conhecer e planejar sua utilização para que atenda as necessidades da sala e assim a aprendizagem ser eficaz. Fala-se tanto em inclusão, precisamos sair do discurso e privilegiar todos os portadores de necessidades educativas especiais; para o surdo é essencial a janelinha, não só nos jogos como em todos os conteúdos escritos e/ou falados

Nossas atividades de utilização do O.A.

Alfabetização e Fazenda Rived foram realizadas na sala de informatica educativa durante duas semanas: 19 a 23/10 e de 26 a 30/10 do corrente ano. A dinâmica utilizada foi a seguinte o professor organizava a aula com professora da sala de informatica educativa e no dia e horario marcado ia com sua turma. Diante dese trabalho não foi realizado um trabalho apenas de grupo mais um projeto das escolas, agregando inclusive alunas de outras turmas do nosso curso de TA

Relatos dos Objetos de Aprendizagem Utilizados

Nesse espaço apresentaremos as atividades realizadas na escolas: Instituto Filippo Smaldone e Instituto Cearense de Educação de Surdos - ICES, ambas escolas bilingues para surdos localizadas na cidade de Fortaleza - Ceará. As atividades sao produtos do curso ”Tecnologias Assistivas, Projetos e Acessibilidade: Promovendo a Inclusão”

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Estudo de Caso realizado pela professora Neiva Cardins

Identificação

Idade: 11 anos
Sexo: Masculino

Especificações da Escolaridade: Escola Especial - Instituto Cearense de Educação de Surdos – ICES – Av. Rui Barbosa, 1970 – Aldeota – Fortaleza – Ceará)
O aluno, que chamaremos de “P.” está matriculado em uma turma do 1º Ano fora da faixa etária, pois o mesmo nunca frequentou nenhuma escola

Tipo de deficiência: O aluno é surdo profundo

Descrição

A mãe, segundo os médicos teve rubéola durante a gravidez. No CAS – Centro de Atendimento ao Surdo foi realizado uma audiometria e comprovada o grau de surdez. O aluno não apresenta nenhuma outra limitação. No entanto, pelo fato, de não ter freqüentado uma escola ele não sabe ler nem escrever, o seu vocabulário e de poucas palavras e usa gestos caseiros para se expressar.
De acordo com entrevista feita  com os pais o aluno é muito agressivo, grita bastante e faz muito barulho em casa. E, em alguns momentos ele grita muito  e  chega ate a rasgar as próprias roupas quando deseja algo que nenhum membro da família consegue compreender.
Segundo, a mãe as pessoas diziam que era de acordo com a lua que ele alterava o humor e o comportamento.
A mãe lava roupa em casa de outras famílias e o pai é pedreiro, O aluno mora com os pais, a avó materna, e 5 irmãos, ele é o 3º filho. A idade e sexo dos irmãos é, respectivamente, (♀, 15 anos); (♂ 13 anos); (♂, 7 anos); (♂ 5 anos) e (♀ 2 anos).

Recursos atuais utilizados pela pessoa:

A família foi convidada a vir conhecer a escola e os outros alunos. Somente a mãe e a irmã mais velha comparaceram. Como a mãe não pode a irmã que chamaram de “N.” foi matriculada em curso de LIBRAS no CAS no período em que o aluno permaencera na escola, ou seja, no turno da manhã. Como a mãe precisa trabalhar ficou dedicido que N acompanharia P a escola.Identificação do Ambiente Próximo na Escola (espaço ao redor do aluno)

Sala de Aula

As salas de aula do ICES são convencionais, a diferença é que são menores pois em cada turma ficam no Maximo 15 alunos. São equipadas com carteiras e lousa branca. Nas paredes das salas os professores colocam painéis de acordo com os conteúdos da série e utilizam bastante imagens, LIBRAS e o alfabeto datilológico.
A professora da turma teve uma conversa com os pais e explicou novamente o que e a língua utilizada pelos surdos e mandou para o restante da família o alfabeto datilológico para que todos começassem a aprender.

Equipamentos: carteira escolar, computador, materiais

O material que a professora utiliza é o livro da rede regular de ensino, mas vimos também um livro do Projeto Pitangua da editora Arara Azul. O diferencial deste libvro é que o mesmo e acompanho de um cd em LIBRAS no qual em um lugar pode lido. Todos os textos são feitas a LIBRAS ao final de cada frase ou click basta que para isso o usuário clique no ícone no final da frase ou titulo.
O laboratório dessa escola esta bastante precário e a professora falou que quando consegue levar a turma La (ele ocupado por outras turmas quando falta algum rpofessor na escola) é difícil pois so tem praticamente 02 (duas máquinas que funcionam)
O uso do livro pelo aluno não e totalmente possível pois o mesmo não connhe a LIBRAS, mesmo assim ele participa para ver a funcionalidade da mesma.
A parte, esta sendo realizado um trabalho com ele quanto a alfabetização em LIBRAS  e com esse mesmo aluno e utilizado um material diferenciado em momentos extra e ele esta melhorando adquirindo rapidamente os sinais. Depois de um mês de freqüência a escola ele já conseguia utilizar corretamente os sinais de banheiro, água, o próprio sinal, o sinal da Irma e dos pais, os dos colegas e o da professora.


Ambiente Potencializador para Inclusão:

O que você faria para adaptações para esse aluno? 

O convívio com outros sujeitos surdos é muito importante para que o P não se sentisse único e não se identificasse como sujeito surdo.
Eu, aconselharia aos pais fazer parte de uma associação de pais e o P em uma associação de surdos e na medida do possível a frequentasse.
P. precisa ser alfabetizado (imediatamente) na língua portuguesa e toda a família ter a compreensão do que é ser surdo e aprender a língua de sinais. Matricularia P. em oficinas do CAS – Centro de Atendimento ao Surdo no contraturno para atendiemnto especializado de acordo com o parecer  da equipe de profissionais desse centro: psicólogos, psicopedagogos, arte-terapeutas e etc.
Mostraria família e amigos filmes que retratam a surdez como o Filhos do Silencio. Adoravel Professor, Seu nome é Jonas  e etc.
Usaria com ele alguns dicionários eletrônicos e sites que são voltados para surdos. Historias em LIBRAS.

Estudo de Caso realizado pela professora Carla Lira

Identificação
Idade:  8 anos
Sexo:  feminino
Especificações da Escolaridade: Escola especial 
Escola Especial Instituto Filippo Smaldone atendimento de escolarizaçãoo de surdos - a aluna cursa a primeira série do ensino fundamental, filha de pais separados recentemente;  possui um bom relacionamento com os colegas de sala, com os professores e com os demais profissionais da escola. É uma criança atenciosa, participativa e carinhosa. Como traço marcante em sua personalidade percebemos uma busca pela independência apesar de sua dificuldade motora e surdez. 

Tipo de deficiência: Múltipla
Descriminação da deficiência - hipoacusia neurosensorial profunda bilateral, sendo mais acentuada a orelha direita; apresenta também lesão cerebral ocasionada por falta de oxigenação cerebral na hora do nascimento com prematuridade de seis meses, nascida com peso de 1,300 kg. Apresenta transtorno do tônus, da postura e do movimento. Demonstra boa concentração, tendo boa memória imediata, porém a memória a longo prazo é falha.
Recursos atuais utilizados pela pessoa - a aluna em estudo não utiliza prótese auditiva, bem como nenhum outro recurso de adaptação pessoal.
Identificação do Ambiente Próximo na Escola
 A criança não mora perto da escola. O bairro onde está situada a escola é relativamente calmo, sendo em sua maioria composto de residências. Próximo a escola existe uma mercearia.

Sala de Aula
As salas são claras, limpas, arejadas em tamanho regular para a quantidade de alunos que recebem.
Equipamentos:  carteira escolar, computador, materiais visuais, didáticos e pedagógicos.
A escola é dirigida pelas Irmãs Salesianas dos Sagrados Corações. Dispõe de sala de informática com 08 computadores, sala de leitura com orientadora, sala de dança, serviço social, psicológico, psicomotor e serviço odontológico voluntário.

Ambiente Potencializador para Inclusão:
O que você faria para adaptações para esse aluno?
A escola em questão desenvolve atividades pedagógicas com crianças surdas, atualmente recebendo crianças com múltiplas necessidades e ouvintes, priorizando o ensino bilíngue é português escrito como segunda língua e LIBRAS como primeira.

Estudo de Caso realizado pelas professoras Edna Feitosa e Julia Feitosa

Identificação do caso
Idade: 20 anos
Sexo: feminino

Especificações da Escolaridade:  
EJA – Educação de Jovens e Adultos (4º e 5º anos), noturno. Mora com a mãe, um irmão e um cachorro.           
 
Tipo de deficiência:  Física   

Descrição da deficiência Paralisia cerebral moderada com comprometimento motor dos órgãos inferiores e fala, mas com cognitivo, audição e visão preservados

Recursos atuais utilizados pela pessoa: Usa prótese e cadeira de roda

Identificação do Ambiente Próximo na Escola

Sala de Aula – sala regular, sem adaptações e sem uso de tecnologias assistivas.

Equipamentos: carteira escolar comum sem adaptação, computador apenas no laboratório de informática, mas sem programação apropriada e sem outros materiais pedagógicos específicos. São utilizados os mesmos recursos para todos os alunos, na respeitando a deficiência.

Ambiente Potencializador para Inclusão:

Para melhor atender a esse aluno sugerimos que na escola fosse feita uma a rampa de entrada, rampas nas entradas de todas as salas de aula e nos banheiros, adaptando-os para o deficiente, barras e corrimões onde fosse preciso, disponibilizada uma sala de recursos com programas apropriados para os deficientes nos computadores (kitsaci e dosvox). Uso do computador em casa e acompanhamento médico-psicológico porque tem sintomas depressivos e falta muito a aula devido a isto.

Estudo de Caso realizado pelas professoras Antonia Barros e Fabiana Macau

Identificação
Idade: 12 anos
Sexo:  Feminino

Especificações da Escolaridade:  Cursa  3º ano na Escola Especial, mora com a mãe e dois irmãos.
Tipo de deficiência:  Surdez – Cegueira

Descrição da deficiência
Tem deficiência auditiva severa e deficiência visual com perda de 70% da visão, portadora de diabetes e paralisia cerebral moderada sem comprometimento motor, cognitivo preservado. Memorização e aprendizagem lenta, mas, com grandes chances de desenvolvimento.

Recursos atuais utilizados pela pessoa:
Usa aparelho auditivo e óculos.

Identificação do Ambiente Próximo na Escola
Sala de aula convencional, sem adaptações e sem uso de TAs.
Equipamentos: carteira escolar, computador, materiais
Carteira escolar comum, computadores sem adaptações de acessibilidade. Os materiais pedagógicos são comuns a todas as crianças, não há materiais pedagógicos direcionados as especificidades de cada aluno.
Ambiente Potencializador para Inclusão:
As adaptações para melhorar o ensino dessa aluna seriam, em primeiro lugar adaptaria o laboratório de informática, instalando programas apropriados para deficientes visuais, tais como: (kit saci e dosvox), trabalharia  também  com os  softwares, Logo e Hagaquê que tem uma função  pedagógica muito relevante no processo de aprendizagem das pessoas com NEE. Indicaria também o acompanhamento psicológico e fonoaudiologico.