sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Profª Francisca Carla Alves Lira - 2º Ano A - 8 alunos

Todas somos unânimes em dizer que os Objetos de Aprendizagem despertam interesse e motivam os alunos, instigando a auto-aprendizagem, fazendo com que os alunos assumam uma nova postura diante do conhecimento, contudo para que isso realmente aconteça é preciso que haja um mediador e este seria no caso o PROFESSOR. O uso desses Objetos de Aprendizagem permite instigar a curiosidade dos estudantes e lançar desafios que estimulem o raciocínio, contribuindo para o enriquecimento dos ambientes, porém não substituem o professor. Seu papel é fundamental, pois cabe a ele eleger qual O.A. será utilizado, em quais contextos e com que objetivos pedagógicos, ou seja: PLANEJAR. Além de HUMANIZAR a educação.



Quanto ao trabalho aplicado com os Objetos de Aprendizagem são estimulantes, tanto no campo da língua, como da matemática . As crianças são bem estimuladas e todo esse aprendizado que é feito “brincando” são bem contextualizados.

Interessante o comentário de uma colega onde faz uma observação em que as atividades podem ser trabalhadas individualmente podendo-se perceber o que elas são capazes de fazer sozinhas além de se perceber a autonomia de cada uma e, coletivamente, onde pode-se observar o nível de concentração no grupo e o nível da conversa.




Também achei relevante a observação de outra que fala sobre o uso da LIBRAS para a interpretação dos comandos. Claro que o professor, mesmo com alunos ouvintes terá que fazer suas interferências, no entanto o uso dessa língua é fundamental, pois ela faz o diferencial. Portanto penso que seria bem útil e democrático se existisse a janelinha, como fala uma de nossas colegas, para que os surdos pudessem se sentir mais seguros e amparados por esses Objetos de Aprendizagem.

Consegui aplicar alguns Objetos de Aprendizagem com meus alunos e perceber que é possível utilizá-los em minha sala. Com esses O.A. posso criar estratégias a serem desenvolvidas de forma prazerosa fazendo com que as crianças tornem-se mais interessadas ao conteúdo escolar.
- Fazenda: Achei bem fácil e não senti nenhuma dificuldade em entender. Isso serve também para meu aluno que fiquei observando bem de perto e orientando-o. Em cada estágio explicava o objetivo e ele até me surpreendeu, pois na fase em que eu achava que ele sentiria mais dificuldade, conseguiu fazer sem problema.


- Alfabetização: Sentimos (eu e meu aluno) dificuldade em mudar de planeta. Porém quem acabou nos ajudando foi um aluno de uma série mais avançada que chegou na sala de informática e num piscar de olhos solucionou todos os nossos problemas ( melhor do que ler o manual. rsrsrsrs). Nesse O.A. existe uma fase em que o aluno precisa fazer um pequeno texto e diante das dificuldades existentes no que diz respeito a 2ª língua de nossos alunos, que é a portuguesa, e o pouco tempo que tivemos para trabalhar essa atividade não foi possível realizá-la.

No O.A. “Alfabetizção” existem várias possibilidades de se trabalhar a escrita e leitura. Primeiro reconhecer o significado e o significante quando se prepara a lista para fazer a viagem. Também a formação de palavras e frases dando ênfase à sua regra de espaçamento que deve conter na mesma. Num estágio já elevado existe a possibilidade do aluno produzir seu próprio texto de acordo com o que pôde ver nas atividades anteriores.


Na “Fazenda” existem formas de desenvolver a memória, raciocínio lógico-matemático, atenção, noções de conjunto, classificação, contagem entre outros.

Isso tudo é visto em sala de aula e o aprendizado torna-se completo e envolvente ao podermos ver todos esses conceitos e desenvolvimento da língua de forma atraente e interativa, pois tudo é contextualizado. Dessa forma torna-se significativo, pois a criança se faz presente na sala de informática não para fazer uma atividade qualquer, mas para desenvolver seu potencial.



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